segunda-feira, 30 de novembro de 2009


Sawasdee, sábado.

domingo, 22 de novembro de 2009

Algumas coisas


Fui ver o filme "Aconteceu em Woodstock". Hum...sei lá, mil coisas...

E, também, o lançamento do CD da cantora Verônica Ferriani, na Modern Sound. Esse, sim, um programa legal. Voz bonita, limpa e bom repertório (tirou do baú "Com mais de 30", de Marcos e Paulo Sergio Valle). E mais a participação de Áurea Martins. Tudo escoltado por um espumante gelado e patê de campagne. 

                                                          
No feriado, fornadas na padaria, depois praia e diversão caseira. Repasto japa, regado a dvds de Antonio Villeroy, Jorge Vercillo e Ana Carolina. E, claro, cd de Clarisse Grova.

Sábado e domingo, fornadas e mais fornadas na padaria. E, em algum momento, com o sorriso cheio de luz de minha afilhada querida, que fará um ano e meio nesta semana. E assim nós vamos vivemos de amor.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Luzes e sombras

                                                                 Manabu Mabe, fotografado por Victor Hugo Mori

Sábado, caminhada cedo na praia. O roteiro previa, com a retomada do Diário de Susan Sontag, prosseguir mais tarde a leitura em alguma sombra silenciosa do Jardim Botânico. Mas, ao avistar o mar verde e claro de longe, não teve jeito. Voltei para casa, peguei os sanduichinhos que seriam degustados sob as árvores - ciabatta com parma, brie e maionese de hortelã - e fixamos território na areia. Resultado: 4 horas (sim, 4 horas) dentro d´água. Céus, que mar era aquele?

À noite, na patagônia caseira, Guinga ("Cheio de dedos") e o recente "Nove", de Ana Carolina.

Vamos de SS (aos 16 anos, ok?):

"As ideias perturbam a regularidade da vida".

"Vou anotar todo o estúpido desperdício de hoje para que eu não seja complacente e transigente comigo mesma amanhã".

E o momento maravilhoso em que ela cita com aprovação a reflexão de Elias Canetti - "Tento imaginar alguém dizendo para Shakespeare: `Relaxe!`". Ah, eu, MS, jamais poderia supor encontrar-me em tão nobre companhia: relaxar é coisa que, francamente, desconheço.


Domingo, mais praia, com Histórias de Mulheres, livro da espanhola Rosa Montero, colunista do jornal El País, sobre meninas como Camille Claudel, Margaret Mead, George Sand/Aurore Dupin e Frida Kahlo. Para alegrar os corações, sanduíches de pão italiano, lombo com ervas, maionese de curry e rúcula e pão de campanha, lagarto defumado, gorgonzola e tomate seco.

                                                           

Este foi o antídoto que busquei para tentar neutralizar um pouco os efeitos deletérios produzidos por um "microacidente" cuja causa o ministro de Minas e Energia julga prescindir de explicações (e é bom mesmo encerrar esse papo chatíssimo sobre os eternos contingenciamentos do orçamento federal para cumprir metas de superávit fiscal, e mais boring ainda discutir a gestão das agências reguladoras). Sem contar um Tribunal de Contas da União ameaçado de só poder fiscalizar as obras públicas depois de concluídas.

Et la vie, qu`est que cèst? Jolie, très jolie, bien sûr...Ça va sans dire.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mar - Palco - Tela - Paladar

Praias de sonho no período, perfeitas para colocar a leitura em dia.

Para levar as crianças, a boa é a peça "Tip&Tap", no Teatro das Artes (Shopping da Gávea).


Para os mais crescidos, o filme "O Solista", assistido no Estação Ipanema.

 Ah, e tapa de polvo e batatinhas assadas, escoltando uma sangria bem gelada, no Venga.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Brasa da palavra, explosão de sons


Foto: Ana Paula Rêgo

Fui ontem ver o show de lançamento do CD e DVD das Chicas - "Em tempo de crise nasceu uma canção".

Primeiramente, a emoção de voltar ao teatro onde assisti a espetáculos inesquecíveis (de Bethânia, Elis), o hoje Oi Casa Grande, ao qual, desde sua reinauguração, ano passado, ainda não tivera oportunidade de voltar.

Foi uma viagem no tempo. Impressionante constatar que o pequeno templo das artes de antanho (ao que me lembre, originalmente, com algo em torno de 300 lugares), destruído por um incêndio em 1997, tenha se transformado no fantástico espaço de hoje. Instalações bárbaras, mais de 900 assentos, palco maravilhoso e até fosso para orquestra.

E eu ali, visualizando Bethânia em "Cena Muda", anos 70, no tablado apertadinho, a platéia espremida, muitos sentados no chão. E ela já era uma super estrela, vinda de "Rosa dos Ventos", "Drama 3º Ato"...Em perspectiva, é quase inacreditável lembrar que, naquela infraestrutura basiquíssima, o denso espetáculo de MB tivesse se mantido ao longo de...um ano! De terça a domingo! Hoje, os shows do mainstream acontecem durante um final de semana, dois, no máximo, e olhe lá.

E que prazer estar num teatro de verdade, concebido para que, de fato, se aprecie o espetáculo em si. Sem nada daquele esquema atordoante de faturamento extra (bebidas, comidas, polaróides, fora os atrasos intermináveis).

Brinco que pareço uma agente virtual da Oi, pelo que escrevo aqui sobre os empreendimentos culturais da companhia. Mas quando os poucos espaços que temos nessa área são exterminados para se tornar...vocês sabem o que...e muitos outros vivem em estado de abandono, é muito bacana ver surgir na nossa cidade lugares assim. Bonitos, amplos, limpos, com alta tecnologia, programação interessante. Gosto de comentar sobre coisas bacanas.

Segundamente, voltando às Chicas, de quem fui assessora de imprensa durante um tempo, muito bom revê-las cantando e tocando, esplendidamente, como sempre, naquele teatrão, naquele palcão...Muito bom ir dormir com um barulho desse.

A foto é de Isadora Medella, em seu arrepiante e demolidor solo com "A Terceira Margem do Rio", música de Milton Nascimento e Caetano Veloso, inspirada em conto de Guimarães Rosa. Em não tendo a versão da Isa, fiquemos com a de Caetano em http://www.youtube.com/watch?v=OV_fZiTCpb8.