Clube Marimbás - domingo
- Mas eu não quero ir parar no meio de gente maluca - observou Alice.
- Ah, não adianta nada você querer ou não - disse o gato. Nós todos somos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca.
- E como é que você sabe que eu sou louca? - perguntou Alice.
- Bem, dever ser - disse o Gato - ou então você não teria vindo parar aqui.
Li a maravilhosa edição de "Alice no país das maravilhas", com tradução de Nicolau Sevcenko e ilustrações lindas de Luiz Zerbini. E vi o filme em 3D no Roxy.
Iniciei a leitura de "Confidencial", de Constanza Pascolato. Segue o trecho: "Desde cedo, criança ainda, eu queria fazer tudo ao contrário para descobrir como seria. Ou pelo menos para saber se podia ser de outro jeito. Não o contrário pelo contrário, mas pela procura de alguma coisa a mais. Isso me fez uma pessoa infeliz durante muito tempo, porque a energia, o entusiasmo e a curiosidade que tenho sempre foram maiores do que o medo de ser julgada e rejeitada, o que foi inevitável em muitas ocasiões".
Comprei "Precisamos falar sobre o Kevin" (Lionel Shriver) e mergulho - radiante - em pesquisas sobre o universo do maravilhoso José Castello, escritor e colunista do Prosa&Verso, do Globo, para entrevistá-lo para a próxima Carioquice.
E ouço DNA, novo CD de Jorge Vercillo, que traz a deslumbrante "Memória do prazer", com ele e Ninah Jo.
"Penso em você
É uma canção
Que eu não consigo esquecer
Penso em você
E é o livro
De um amor que não se lê"