Fui ver, no Kinoplex Leblon, "A single man" (de Tom Ford) que, sei lá porquê, recebeu aqui o mui inventivo título..."Direito de amar". Cara, qual o problema de manter o original? Que cafonice, remete àquelas radionovelas antiquérrimas, tipo "O direito de nascer". Na contramão da elegância toda que é o filme, belíssimo, com uma abertura emocionante, luz linda e trilha sonora maravilhosa.
Vi, também, "Coração louco" (Scott Cooper), este traduzido ao pé da letra ("Crazy heart"). Bem bonito.
Deixo aqui o lindo poema que ganhei - "Bebido o luar" -, de autoria da poeta porguesa Sophia de Mello Breyner Andresen:
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Como sempre, tudo de primeira linha por aqui.
ResponderExcluirBeijo grande
Luciano
Que fotos lindas, Monica.
ResponderExcluirE essa música é maravilhosa.
Vou ver os filmes.
Bj
Raquel