Acabei de ler "Guinga, Os mais belos acordes do subúrbio", escrito pelo jornalista Mario Marques. Em determinado momento, ele diz: "Uma tarde de papo com Guinga pode causar interferências irreversíveis". Verdade verdadeira.
Aproveito para puxar uma brasinha pro meu peixe, o perfil que fiz para a Carioquice com o poeta das cordas. Uma conversa de duas horas, em duas poltroninhas lado a lado no lounge do Rio Design Center, no Leblon. Sem um gole de água, café, nada. Gente circulando sem parar, nada que propiciasse um ambiente ideal para megulhar com acuidade e precisão no universo transbordante desse criador, para o qual não há palavras que cheguem. Mas, estranhamente, parecia que estávamos num outro planeta - e estávamos mesmo: o planeta profundo, misterioso e cheio de silêncios da música. Minha entrevista com Guinga foi a mais tocante que fiz na vida.
Olha que que coisa mais linda: “Só eu sei o que fiz para poder fazer uma obra. Só eu sei o sacrifício. Eu não dormia. Saía de casa às cinco da manhã para abrir a minha clínica às seis e meia e ficava lá até as dez da noite. Nunca tirei férias. Compunha dentro do consultório e deixava de dormir para criar – só dormia uma média de três horas por noite.”
Azul Marinho, Arpoador
Lagoa
Mônica!
ResponderExcluirPrimeiro de tudo, que bom começar o ano lendo seu pensamento, como você mesma cita, sobre a vida nacional. Realmente, é mais que compreensível você não ter tido vontade de se pronunciar sobre os acontecimentos vergonhosos do final do ano passado. Aliás, não especificamente do ano passado, mas de sempre. E sua abordagem dos últimos e tristes acontecimentos tem a marca que tanto te caracteriza: concisa, contida, mas com um poder de emocionar que é inversamente proporcional à quantidade de palavras e frases que consegue encontrar para refletir sobre momentos tão difíceis e complexos.
Um beijo do Mauro.
Sinelli
ResponderExcluirChego aqui por indicação de colegas para encontrar, depois de tanto tempo sem nos falarmos, a inteligência privilegiada de sempre, a visão aguçada, o senso de humor único e o texto primoroso, sem nada a mais nem a menos, irretocável.
Já virei freguês assíduo da sua padaria. Continuarei a bater o ponto diário para um cafezinho e para provar seus biscoitos finíssimos.
Grande abraço,
Luís Claudio
Olá Moniquete
ResponderExcluirEu já tinha lido sua matéria sobre o Guinga, mas fui ler de novo. E me interessei por ler essa biografia que vc está indicando.
Adorei também as fotos.
Bjs querida
Marília
Maravilhosa sua matéria com o Guinga. Parabéns!
ResponderExcluirbeijos
Helena
Monica,
ResponderExcluirseu espaço continua sendo um refrigério para a alma. Belas imagens, palavras sensíveis e usadas com todo respeito que merecem.
Mais uma vez,
Parabéns!!
Beijos, querida,
Ana Bousquet
Mauro,
ResponderExcluirMuito obrigada pelo carinho.
Bj grande.
M
LC,
ResponderExcluirQue surpesa boa vc por aqui!
Obrigada pelos elogios e volte sempre.
Bjs
M
Marília,
ResponderExcluirBeijos pra vc tb.
M
Valeu, Helena.
ResponderExcluirBjs
M
Ana!
ResponderExcluirApareceu a Margarida!
Que bom ter suas palavras de volta.
Muito obrigada, querida.
Um beijo.
M