chuva de amar
na tarde lenta
ventos
de arrumação
e de desarmar
os corpos tensos
chuva de aproximar
os sentimentos
e de infiltrar a casa
dos pensamentos abissais
que marquises construímos
para proteger nossos animais
um secando o outro
querendo abrigo e buscando a fuga
do que o desejo enjaula
chuva de machucar
por tanto afastamento
e de limpar
atmosferas
até chegar
ao inescapável instante
de transbordamento
Em tempos de lua que se expande, em secretos movimentos, deixo e bela "Luz e mistério" (Caetano Veloso e Beto Guedes), com Dado Villa-Lobos e Lia Galdino:
Mônica, Mônica, por onde andas?
ResponderExcluirAgora demora em nos alimentar do sublime, mas quando vem...
Que poema lindo, contundente, apaixonante...
Em que galáxia esteja, receba meu abraço, tonto por te ler.
Fabio
Sinelli,
ResponderExcluirÉs o luar, ao mesmo tempo luz e mistério.
E o que dizer do poema? Um terremoto! Devastador. Como deveriam ser todas as poesias. Todas as vidas.
Me rearrumo, me reprogramo e me reinvento a cada vez em que venho morder um sonho na sua padaria.
Beijos caindo de adimiração.
Rubem
Lindo, lindo, lindo.
ResponderExcluirBjs
Helena
Puro êxtase.
ResponderExcluirbj
Alex
Biscoitos finérrimos as usually
ResponderExcluirparabéns
Raquel
Chuva, ou melhor, tempestade de encantamentos Monica.
ResponderExcluirSuper beijo pra vc
Rafa
Nesse momento, a lua cheia aqui de Salvador, doce mistério baiano.
ResponderExcluirbjos e saudades
Estar nua,de pé,descalça sobre o chão úmido
ResponderExcluirE ser varrida pela corrente de um fio desencapado
E em um milisegundo entender tudo
Num olhar
Num poema
Amo vc!
Bj
Giscard