quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Impedimento, que bonito ééé..!!!



Tantantantantantantantannnnnnn...Chego a ouvir a indefectível trilha do Canal 100. Sou tão chegada a futebol e íntima de assuntos de gramado como o bacalhau o é da soda limonada. Mas não tenho como não prestigiar as quatro linhas - www.jblog.com.br/clubedos4.php - do grande (e muito reservado) jornalista Claudio Fernandez. Que só agora descobri ter uma única mancha nessa trajetória de reputação ilibada: ser vascaíno. Ele divide o campo com o tricolor Gustavo Conte, o rubronegro Gustavo Serra e - quem salva a minha pátria ali - Cristiano Carvalho, o glorioso.

Ao receber email (meu computador é equipado com um dispositivo japonês de última geração só para amortecer os impactos tonitroantes provocados pelas mensagens deste que, a despeito de ser um dos mais bem informados homens de imprensa do Brasil, nunca ouviu falar em Isabel Cristina Leopoldina de Bragança) do super Claudio falando de seu blog, viajei no tempo. Achei graça ao lembrar que, mesmo sem entender patavinas de futebol, cheguei a trabalhar na campanha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2006.

Gente, na boa, com muito esforço e concentração, posso ter uma nebulosa noção sobre o controvertido marco regulatório do pré-sal, a insegurança jurídica como inibidor de investimentos no país, os pleitos empresariais de desoneração tributária, as metas de superávit fiscal, o futuro da matriz energética brasileira e até crédito de carbono...Mas o tal do impedimento coloca a minha claudicante inteligência, sem dó nem piedade, em seu verdadeiro lugar: um pires. Sem Glória, sem Cléo e sem Marcelo. Esse tormento me massacra, tripudia, fustiga.

Por mais que me dedique com afinco, até como supremo desafio intelectual - a assimilar essa intrincada lei, observando com atenção os replays televisivos para dirimir as eternas dúvidas sobre se houve ou não a esfíngica infração - não adianta. A coisa, invariavelmente, surge como um apavorante totem à minha frente. Meu sono, após a rodada do Fantástico aos domingos, agita-se ao modo de Robinho na grande área. Arnaldo Cesar Coelho invade meus sonhos. Pelo apito do Armando Marques, a regra é clara para quem, cara pálida? Sempre penso em pedir ajuda a meu querido Paulo Cesar Vasconcellos. Mas nunca tenho coragem. Temo que seria motivo de sobra para ele dar uma justa causa em nossa amizade que remonta aos bancos escolares na Gávea. Até de descobrir o mistério mais insondável do planeta - a fórmula da coca-cola - já estou bem mais próxima.

Não obstante desconhecer essa lei rudimentar do futebol, por conta da campanha já mencionada, fui parar na sede da Fifa. Isso mesmo que você leu: s-e-d-e-d-a-f-i-f-a. Costumo brincar com meus amigos: quem você conhece que já foi à Fifa? (assim como perguntar, para valorizar outras façanhas que engrandecem meu currículo em excentricidades, por exemplo: "quem você conhece que já foi ajudante de mágico em festa de criança?"...mas aí já é outra história).

Zico era, então, o presidente do Comitê de Campanha do Brasil, e viajávamos com os inspetores da Fifa em visitas a estádios e audiências com ministros, governadores e prefeitos. E, claro, Fernando Henrique Cardoso. Desse encontro, lembro bem do príncipe sociólogo perguntando aos gringos: "Vocês querem que eu fale em inglês ou em francês?". O que, na ocasião, me soou como mais um lance do high profile FHC, hoje, com tanto desprezo às mínimas concordâncias verbais e nominais...ah, sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão. Menas, menas...

Apareçam no blog dos meninos. E - dentro dos mais rigorosos, imexíveis e irrevogáveis princípios democráticos que regem este estabelecimento - por obséquio, comentários elogiosos, só para o Cristiano. Botafogo nisso, rapaz! Já somos 7 (número cabalístico e emblemático - camisa do Garrincha!) agora: você, eu, Beth Carvalho, Marina Lima, João Moreira Salles, Manequinho e o Elyzio da Insight. Bola pra frente!

Sucesso, Dom Claudius! Se o senhor me convidar para um jantar no Antiquarius em torno de um Gomes de Sá - bacalhau, só assim -, posso rever, imediatamente, minhas sólidas e irremovíveis convicções sobre a cruz de malta. E pago a rolha. Palavra de senadora!

Obs: acabo de saber que o Pipoca da Insight também veste preto e branco. Já somos 8, então - o símbolo do infinito.



16 comentários:

  1. Mônica, Mônica! Dizem (como são más as línguas) que quem não gosta de samba, bom sujeito não é... o que há de se dizer, pois, de quem não sabe aonde a coruja dorme?
    Bj Eliza

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  2. Me inclua fora dessa zona do agrião, minha amiga.
    Saudações alvinegras.
    Bjs.

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  3. Sinelli

    Vamos de bacalhau e frisante?
    No antiquarius,quando vc marcar.
    Bj
    Dudu

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  4. Mônica, Mônica, Mônica,
    Bacaníssimo. Valeu mesmo pela gentileza e pelas elogiosas palavras, aos demais.
    Você tem preferência por mesa?
    bjs

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  5. Dudu! Formô: só preciso pegar o casaco!
    Teu filho já leu?
    Um beijo

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  6. Acrescento apenas que a maior qualidade que um ser humano pode ter - com exceção de Eurico Nefasto Miranda - é a Cruz de Malta cravada no peito e o orgulho de ser torcedor do Clube de Regatas Vasco da Gama. E mais não digo.

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  7. Essa é a Naná...Ô vice-rei da Índia, vamos esquecer nossas diferenças em torno de um polvinho com batatas.
    Bj

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  8. Sabe
    Há luz por aqui.
    Parabéns.
    Beijo

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  9. Gostei do blog,parabéns!..além do que, adoro padarias e sonhos..rs
    Bjs

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  10. Votei no tenho que consultar meus búzios... Adorei a enquete.
    Bjs,
    Marilia

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  11. Parabéns pela padaria, amiguinha....adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...
    Divertida e muito, muito inteligente!
    Um brinde à sua deliciosa invenção!!! E vida longa, claro!!!
    Bjs,
    Li

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  12. Olá, Monica.
    Passei aqui só prá dizer que já votei. hahahaha
    beijos,
    Vera

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