domingo, 3 de janeiro de 2010


Li em algumas horas "O Seminarista" (de Rubem Fonseca). Para quem tem estômago forte.

Um trecho "hora do recreio" do livro: "Não sei se já disse que durmo muito pouco. Li, num livro, uma frase atribuída aos vitorianos, segundo a qual o correto em matéria de sono seriam seis horas para os homens, sete horas para as mulheres e oito para os imbecis".

Pessoalmente, nunca entendi quem diz adorar dormir. Pra mim, dormir é reparação de energias gastas, não objeto de prazer. Que prazer a pessoa pode ter em dormir? (Falo dentro das CNTP, não em casos de insônia, evidentemente). E mais, dormir muito? Eu, hein...tanta coisa interessante pra fazer acordada e que as horas não chegam pra tanto...Cada vez acho mais legal acordar (bem) cedo, inclusive no fim de semana. A luz é linda, aproveita-se mais o dia...Mas, enfim...há gosto pra tudo. Adorei saber que me alinho ao marco regulatório vitoriano.

Iniciei, também, "Clarice, uma biografia", de (Benjamin Moser), um universo de quase 650 páginas, para o qual me preparo para mergulhar com a concentração, o apuro e a entrega indispensáveis. Mas essa é leitura a ser degustada com vagar.


E o incrível Klaus Nomi em "The cold song": http://www.youtube.com/watch?v=C_A6IR58Htg

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