domingo, 14 de março de 2010

Fui ver, no Kinoplex Leblon, "A single man" (de Tom Ford) que, sei lá porquê, recebeu aqui o mui inventivo título..."Direito de amar". Cara, qual o problema de manter o original? Que cafonice, remete àquelas radionovelas antiquérrimas, tipo "O direito de nascer". Na contramão da elegância toda que é o filme, belíssimo, com uma abertura emocionante, luz linda e trilha sonora maravilhosa.



   
 





Vi, também, "Coração louco" (Scott Cooper), este traduzido ao pé da letra ("Crazy heart"). Bem bonito.



 
 
 
 
Deixo aqui o lindo poema que ganhei - "Bebido o luar" -, de autoria da poeta porguesa Sophia de Mello Breyner Andresen:

Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.

Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.

Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.

   


As fotos feitas do casarão no Jardim Botânico que hospeda a exposição "Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome".


 
 
 
 
 
 
E "My Funny Valentine", na voz inebriante de Chet Baker:
 

2 comentários:

  1. Como sempre, tudo de primeira linha por aqui.
    Beijo grande
    Luciano

    ResponderExcluir
  2. Que fotos lindas, Monica.
    E essa música é maravilhosa.
    Vou ver os filmes.
    Bj
    Raquel

    ResponderExcluir

Comentário